Demografia
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Cidades historicas do Tocantins I
Natividade
Natividade
ainda guarda as marcas do período da escravidão, quando chegou a ter mais de 40
mil homens em cativeiro, trabalhando na exploração do ouro.
De acordo
com as lendas do lugar, suas paredes guardam grandes fortunas em ouro, que era
abundante na região e que, ainda hoje, é encontrado nas pedras que calçam as
ruas.
Natividade
conserva ruas estreitas e antigos casarões, com arquitetura de influência
portuguesa e francesa. Em 1987, seu centro histórico foi tombado pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Como
chegar:
Palmas -
Porto Nacional, pela TO-070.
Em
seguida, Porto Nacional - Silvanópolis, pela TO-050.
Silvanópolis
- Natividade, pela BR-010.
Turismo Cultural
O
artesanato é feito à base de palha de buriti (esteiras e chapéus) e barro
(potes). Entre as comidas típicas destacam-se a produção de doces de mamão,
caju e buriti.
Quibebe
de carne seca com mandioca picada, frango cozido com guariroba, frango assado e
arroz com pequi são algumas das delícias da região. Também, tradicionais da
região, temos o biscoito amor-perfeito, licores de frutas típicas do cerrado e
a produção artesanal de jóias.
Entre as
principais danças folclóricas destacam-se a sússia e a catira, apresentadas em
eventos religiosos e apresentações culturais.
Ruínas da
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Igreja do
século XVIII, construída pelos escravos, que não chegou a ser concluída. Da sua
estrutura original restaram apenas as paredes laterais e o arco da entrada
principal, totalmente feitos de pedra.
As ruínas
encontram-se em bom estado de conservação. Por não possuir teto, o que
possibilita um ambiente ao ar livre, a igreja abriga apresentações
artístico-culturais da região como, por exemplo, a sússia – dança local típica,
herdada dos escravos e que representa um jogo de sedução entre casais.
Igreja de Nossa Senhora da Natividade (Igreja da
Matriz)
A igreja
data de 1759 e apresenta uma arquitetura simples, em estilo colonial. O altar é
feito de madeira, pintado de azul e a igreja possui, ainda, dois sinos de
cobre.
Centro Bom Jesus de Nazaré (Sítio Jacuba)
Destaca-se
pelas construções presentes em seu terreno. A sua estrutura é composta por
várias formações em rocha, imitando seres humanos, magos, pássaros gigantes e
figuras estelares e geométricas. O local é considerado místico por estudiosos e
pelos próprios moradores da região,
Romaria do Bonfim
É a maior
e a mais tradicional festa religiosa do Estado do Tocantins, que recebe uma
média de 60 mil fiéis vindos de diversas regiões do Estado. A festa de Nosso
Senhor do Bonfim acontece de 7 a 17 de agosto, no povoado de Bonfim, a 24 km de
Natividade.
É comum
ver os romeiros atravessando, de joelhos, os 24 km revestidos de cascalho que
separam o povoado da cidade de Natividade, em uma impressionante demonstração
de fé e resignação. A origem da Romaria remonta aos primeiros focos de
surgimento de Natividade. O local teria sido um santuário criado por fiéis ou
um núcleo missionário dos carmelitas ou dos jesuítas.
Ruínas da cidade velha
A cidade
velha foi o núcleo que deu origem à cidade de Natividade, no início do século
XVIII. As trilhas que levam às ruínas só podem ser percorridas a pé, com o
acompanhamento de um guia, por se tratar de uma região de garimpo de ouro ainda
semi-ativo.
Festa do Divino
É
realizada há mais de um século. No domingo do Espírito Santo, o grande dia, o
Imperador, personagem central da festa é conduzido ao altar da Igreja Matriz,
onde assiste a celebração da missa. De lá, parte-se para uma grande festa
regada a doces, bolos e bebidas na casa do Imperador. A crença diz que o Divino
acaba com a fome, com a guerra e que sua bandeira traz bênçãos, fortuna e
alegria para a comunidade.
Referência:
Imagens;
http://olhares.uol.com.br/centro-historico-de-natividade-tocantins-foto3141317.html
http://www.cidadesdomeubrasil.com.br/to/natividade
http://conexaoto.com.br/2012/05/29/festa-do-divino-em-natividade-resgata-tradicao-cultural
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